Conheça as novidades Plataforma Lattes versão 2.0
Os mais de 1,5 milhão de usuários já podem aproveitar as novidades da nova Plataforma Lattes lançada no dia 23 de julho durante a 64ª Reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em São Luís (MA). A versão 2.0 da base de dados está mais interativa e conta com ferramentas para certificação de autoria de trabalhos científicos ou de participação em projetos acadêmicos.
Entre as principais inovações está a criação de espaços para registro de atividades de inovação, educação e popularização da ciência e tecnologia. A nova plataforma está diretamente integrada com o banco de dados internacional do Instituto para Informação Científica (ISI), impedindo a citação de material que ainda não foi publicado.
Ao registrar uma patente, o pesquisador poderá incluir o número de patentes registradas no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi), recebendo o símbolo de certificação do instituto logo após o preenchimento.
Agora a existência de currículos fantasmas será impedida por meio de um acordo com a Receita Federal para certificação dos dados da pessoa que se registra na base Lattes.
A interativa da nova plataforma é reforçada com a possibilidade do cadastro em redes sociais, como Facebook, Orkut, FollowScience , Academia.Edu, e também com a possibilidade de incluir outras formas de contato, como por Msn, Skype e Yahoo Messenger.
“A mudança significa um salto na ciência brasileira. As avaliações que se faziam dos currículos eram feitas apenas pela produção acadêmica dos pesquisadores”, afirmou Glaucius Oliva, presidente do CNPq, durante a conferência de lançamento.
Lattes
Criada em 1999, a Plataforma Lattes é a base de dados brasileira de Pesquisadores, Grupos de Pesquisa e de Instituições gerenciada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Atualmente, são mais de 1,5 milhão de usuários, sendo 120 mil, ou 8%, de currículos de pessoas com doutorado. O Currículo Lattes é referência para o registro do histórico de atividades de pesquisadores e estudantes e é adotado pela maioria das instituições de fomento, universidades e institutos de pesquisa.
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